sexta-feira, 25 de outubro de 2013

POSTE AQUI SEU CONTO e SEUS COMENTÁRIOS ANALÍTICOS

Alunos e Alunas,
Este ESPAÇO está reservado para você postar seu CONTO e seus comentários de análise.
Aguardo, pois.
Profa. Generosa Souto

20 comentários:

  1. La Casa de Bernarda Alba (Federico García Lorca)

    Por ser um drama o conto La Casa de Bernarda Alba não existe narrador, os personagens que fazem a obra acontecer que conversam um com o outro, o que se passa na obra não tem nada de fantástico ou maravilhoso.
    A obra tem como personagem Bernarda Alba uma pessoa tirana, fria, orgulhosa e que do começo ao fim da obra não muda de atitude, Maria Josefa mãe de Bernarda é considerada louca, Angustias filha mais velha de Bernarda fruto do primeiro matrimônio da mãe possui mais dinheiro que as irmãs mais é muito doente e mais feia que as outras, Magdalena é a segunda filha preferia ser homem, Amélia é tímida tem o desejo de casar, Martírio é pessimista e se apaixona pelo noivo de Angustias, Adela é a filha mais nova se apaixona também pelo noivo de Angustias Pepe el Romano, Adela é a mais bonita e rebelde tenta mudar sua realidade, La Poncia é a criada mais velha ela dá conselhos e se intromete nas conversas da casa mas Bernarda sempre a lembra que ela é uma empregada, Pepe el Romano é um personagem sem fala vai se casar com Angustias por causa do dinheiro mas também tem um caso com Adela.
    O espaço dp conto é na casa de Bernarda Alba é um lugar de silêncio, fúbre, uma casa que parece mais uma prisão.
    A obra passa em 1936 ano da guerra civil espanhola o conto começa em uma manhã de sol de verão.
    A protagonista da obra é Bernarda a matriarca da casa, muito autoritária e que durante toda a obra não muda seu jeito, a antagonista é sua filha Adela no qual é contra os dogmas da sua mãe e que as escondidas tem um amor secreto com o noivo da sua irmã,
    Durante a obra desperta ao leitor o sentimento de raiva, revolta , indignação.
    Todos os personagens são planos a única que tenta mudar é Adela .

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  2. Análise do conto "Nos han dado la tierra" de Juan Rulfo.
    O conto ocorre em um tempo que era muito seco, que custava chover, os personagens são redondos, pois participam de todas as ações contidas no enredo do conto. Uma das partes que mais me chamou atenção foi quando o narrador disse que eles eram mais de 20, mas os outros haviam se dispersado e só sobraram eles quatro, o autor diz também que desde que ele era menino não tinha visto uma gota d'água naquela terra e nem o que se chamava chover, em uma passagem o autor está dizendo que antes eles andavam à cavalo, mas agora os quatro estavam andando à pé. Mais à frente o autor diz que o personagem Militão era desajuizado, ou seja, não tinha a cabeça no lugar certo.
    Há no texto uma passagem que diz que conforme eles iam descendo a terra se fazia fértil, mas, porém, eles também que gostavam de se encher de pó. E no final do conto o autor vem nos dizendo que a terra que lhes deram foi a que estava lá em cima. Neste conto o narrador é personagem, onisciente e observador, e inclusive esta obra faz verossimilhança com a realidade. Na obra não há obra do fantástico. Os personagens do conto são: Esteban, Faustino, Militão e o autor.

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  3. O conto A morte no envelope de (Luiz Lopes Coelho ) inicia-se com a prisão de dois homens na cadeia, a descoberta do envenenamento da esposa, "ignorante, insensível e gorda cria¬tura", fez o marido, Sílvio Cardenacci, dar com os costados na Penitenciária, obrigando-o a substituir seu avental de médico por uma espécie de pijama de zuarte o outro um jovem advogado ,que falsificava o testamento e outras falcratuas.Os dois presidiários em uma irônia do destino ficam na mesma sela ,o presidiário Armando Sinval lembrava nitidamente do médico cardenacci ,porque a um tempo atraz ele o diagnosticava como leproso ,com isso sinval se vinga ,forja algumas correspondências que eram endereçadas a cardenacci ,pois ambos por bom comportamento tinham um serviço no departamento. Cardenacci na enfermaria e Sinval na secretaria, com a situação toda a favor de Sinval ,ele substituia as cartas de cardenacci por umas que ele mesmo escrevia ,dando a cardenacci um dia a noticia ,que uma mulher de nome Neusa havia sido encontrada morta ,com isso cardenacci é encontrado morto dentro da sela ,e sinval muito estranho em seu comportamento. Passado algumas investigações ,é revelado tudo que sinval fazia .
    No conto pode ser analizado que o espaço se passa em uma cadeia .o tempo creio eu que seja cronológico,pois segue um inicio,depois os acontecimentos ,até chegar ao fim.
    os personagens são redondos ,pois antes elas tinham suas vidas ,depois mudaram completamente seus comportamentos foram parar na cadeia ,e outra, o que mais se destacou foi o personagem sinval,pois, ele induziu cardenacci ao suicidio.
    A cartase que sentir ao ler o conto foi de suspensse e curiosidade ,pois no inicio o conto não dar a entender porque cardenacci se suicida .só ao final.
    A verossimilhança encontrada no conto se aplica a vida real , porque quando a pessoa tem uma situação de elite ,a justiça não chega até ela ,mas nesse conto se diz que não, porque existe o ditado “o que se faz aqui se paga” ,a lei estar para ser cumprida independente de estato social.
    Neste conto não se encontra o fantastico. Abaixo o conto para vôces poderem visualizarem.

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  4. Analise do conto " Carta de um Louco" de Guy do Maupassant
    O conto passa na casa do personagem e no quarto dele, onde ele começa a escrever sua carta para um médico pensando está louco, ao ver a sociedade e o mundo de uma forma diferente. Seu tempo é psicológico, porque o personagem começa a lembrar o que ele viveu.
    Os personagens são o remetente, que é plano e redondo, pois ao mesmo tempo que ele esta parado no texto ele também se movimenta. E o outro personagem é o médico, ele é plano, porque não tem nenhuma ação no conto. O médico é antagonista e o remetente é o protagonista.
    A catarse, é que o conto é muito interessante, na primeira linha do conto quando começamos a ler, ele já prende sua atenção e você quer continuar a lendo para
    descobrir o final do texto. Fora as questões sobrenatural que o conto nos mostra.
    Há uma verossimilhança no conto, porque não foge da realidade, apesar dele ver um ser invisível.
    E o narrador é onipresente, pois ele que conta e participa da história.
    Neste conto se encontra o fantástico, porque a maioria dos contos do autor são fantásticos.

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  5. Análise do conto “Casa Tomada” de Julio Cortázar
    O desenrolar do conto ocorre em um tempo cronológico, descrevendo a rotina dos personagens durante os dias que passam em uma casa espaçosa e muito antiga. Os protagonistas são Irene e seu irmão que também é o narrador, são personagens planas, não evoluem, não se modificam e em certos momentos é como o próprio narrador afirma parassem que pararam de pensar.
    Ao ler o conto primeiramente mim causou um certo desconforto em relação ao modo de vida dos personagens, sua rotina , seu ócio, descordando totalmente da fala do narrador quando diz “da para se viver sem se pensar” e na continuação do conto senti muita curiosidade para descobrir quem estava tomando a casa, se eram pessoas, animais, força ou seres sobrenaturais ou se tudo não passava de imaginação.
    Dentro do texto há verossimilhança, as ações praticadas pelos personagens não fogem a realidade, são possíveis de ocorrer, apesar de pouco provável serem praticadas por pessoas em sã consciência.
    É narrado por um narrador personagem que narra o conto em primeira pessoa do plural. Pode se dizer que existe obras do fantástico no decorrer dos fatos, pois durante o tempo em que a casa está sendo tomada ocorre uma hesitação por parte dos personagens no qual se assemelha ao medo e para o leitor gera dúvida: É real ou não? Quem são os invasores? Como eles sabem que são invasores? São seres de suas mentes ou não?

    CONTO (Jéssica): CASA TOMADA, de Julio Cortázar - http://www.releituras.com/jcortazar_casa.asp

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  7. Análise do Conto “El Cometa Halley”

    El Cometa Halley é um conto breve e tem o nome de um acontecimento astronômico que acontece de 76 a 76 anos, acontecimento que vai influenciar na vida dos personagens. O narrador é onisciente, muito critico e principal fonte de ironia, principalmente em relação a alguns personagens.
    O conto tem como personagens a matriarca Bernalda Alba, Angustias, Magdalena, Amelia, Martirios, Adela, que são filhas de Bernada, La Pocia, Jose de Alba, El Cura, Pepe El Romano, García Lorca, Cochero, Garcia Markos (García Marques)
    O primeiro espaço no conto é um povoado em Andalucía, depois as irmãs Albas passam por Sierra Morena, Cárdiz, Servilla, Habana e em Cárdenas, onde as irmãs, exceto Adela, passam a viver e onde tudo acontece. O tempo no conto é cronológico e ocorre no verão de 1891.
    Podem ser consideradas personagens planas: As irmãs Albas (exceto Adela), José de Alba, García Lorca, El cura, García Markos. E personagens redondas são Pepe El Romano e Adela que é também protagonista da história.
    No dia 11 de abril de 1910 ocorre a tão esperada vinda do cometa Halley que ao invés de destruir todo o mundo, o faz virar um paraíso.
    O conto desperta no leitor muita curiosidade e comicidade.

    CONTO: EL COMETA HALLEY - Reinaldo Arenas - http://www.cinosargo.cl/content/view/732732/EL-COMETA-HALLEY-por-Reinaldo-Arenas.html

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  9. No conto “El pequeño proyecto de una ciudad futura” o escritor Ricardo Piglia narra a historia de um fotógrafo que na solidão de sua própria casa esconde a replica de sua cidade. A historia se passa na cidade de Buenos Aires, o tempo e cronológico, os personagens são; o narrador e o fotógrafo que se chamava Russel. O narrador e redondo pois ele evolui ao longo da narrativa, e ao mesmo tempo onipresente e onisciente pois ele sabe tudo que vai acontecer e participa da historia. A historia não é verossímil porque não da pra enxergar uma cidade através de uma replica com tantos detalhes como visto pelos personagens.
    Ricardo Piglia já havia publicado esse conto antes e depois ele o publicou como prólogo no livro “O Último Leitor”. Alguns críticos afirmam que o conto “El pequeno proyecto de uma ciudad futura” seria uma homenagem ao “Aleph” de Jorge Buis Borges e que o conto possui uma linguagem Borginiana.

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  10. CONTOS BOLIVIANOS
    AUTOR: VICTOR MONTOYA
    ME PODRÁN MATAR, PERO NO MORIR

    CONFESIONES DE UN FUGITIVO
    Víctor Montoya
    I
    Al reclinar la nuca sobre la almohada, recordé aquel suceso que me marcó de por vida; era sábado al mediodía, el cielo estaba gris y la muchedumbre se agolpaba en las calles. El Presidente llegó a la plaza principal, escoltado por una caravana de jeeps y motos que abrían paso entre quienes agitaban pancartas con su retrato. Avancé hacia la tarima de oradores, sin más ilusión que acabar con la vida del dictador más abominable de la historia.
    Salió del coche blindado y caminó entre sus partidarios, que voceaban al unísono: “¡Viva el Presidente! ¡Viva el General!”. Lo seguí de cerca, burlando la vigilancia de sus guardaespaldas, quienes miraban alrededor poniendo en jaque a la multitud en estado de euforia.
    El Presidente subió los escalones de la tarima, donde sus admiradoras, de rostros maquillados y vestidos escotados, se abalanzaban para abrazarlo y besarlo. Me paré en el flanco, dispuesto a descargar la pistola que escondía en el abrigo. El dictador se paró frente a la hilera de micrófonos y pancartas, y levantó los brazos para responder a las ovaciones de sus seguidores. Ése fue el instante que aproveché para asesinarlo. Saqué la pistola y disparé cuatro tiros que le penetraron por el costado izquierdo, justo por donde estaba desguarnecido su chaleco antibalas. El quinto tiro le alcanzó en la frente, de donde brotó la sangre a borbotones. La bala le destapó los sesos y lo tumbó con la sonrisa congelada, mientras sus guardaespaldas, protegiéndolo sobre las tablas, disparaban y gritaban aturdidos. Aproveché el oscuro caos y me escabullí entre la gente que huía a tropezones.
    Ese mismo día se decretó “estado de sitio”, se tendió un cerco alrededor de la ciudad y las fuerzas de seguridad empezaron a requisar las casas de los opositores. Los allanamientos se prolongaron varios días, pero no se dio con el autor del crimen, porque el autor, como ustedes ya lo saben, fui yo, nadie más que yo; un hombre acostumbrado a convivir con la oscuridad y el silencio, y dispuesto siempre a recobrar su libertad a cualquier precio.

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  11. Continuação...
    II
    Dos meses después de aquel suceso que conmocionó al país y provocó un amotinamiento cuartelario, caí a merced de mis perseguidores, quienes, a poco de seguir mis huellas y detenerme en una casa de seguridad, me condujeron a la cárcel, donde me torturaron varios días y varias noches, hasta dejarme a un pelo de la muerte. No recuerdo todo, pero sí el maltrato que recibían los presos, que berreaban como cerdos en las cámaras de tortura. En realidad, si me permiten ser más preciso, diré que en todas las cárceles ponían en práctica los mismos métodos de suplicio: los choques eléctricos en las zonas sensibles del cuerpo, la máscara antigás para provocar la muerte por asfixia, la “percha del loro” y el temible “submarino”, donde zambullían al preso en un recipiente de agua mugrienta, colgado como una res en el matadero.
    Todavía recuerdo la noche que me encerraron en una celda solitaria y maloliente, desde cuya ventanilla, que daba a la celda contigua, me hice testigo de un crimen que ya no puedo callar por más tiempo. Todo comenzó con los gritos de un torturador:
    –¡Traigan al terrorista!
    Asomé los ojos por la rendija de la ventanilla y divisé a otros torturadores que, arrastrando el cuerpo de un preso, entraron en la celda iluminada por el foco pendido del techo. Uno de los tres, que sujetaba a un perro por la correa y con una cicatriz en la cara, ordenó:
    –¡Desvístanlo!
    El preso, que permanecía inmóvil y callado, quedó desnudo ante el perro que lo miraba inquieto, feroz y babeante.
    Dos torturadores lo sujetaron por los brazos, le inclinaron el cuerpo y le separaron las piernas, dejando que el tercero lo sodomizara con el palo de la escoba. Después acercaron el hocico del perro hacia las piernas del preso, quien, a ratos, parecía que iba a hablar, llorar, gritar; pero nada. Se mordió los labios y las lágrimas le estallaron en los ojos. El perro, azuzado por su amo, se levantó sobre las patas traseras y arrancó de un bocado los genitales del desgraciado. La sangre manó a chorros y los torturadores lo sacaron de la celda.
    Pasada la media noche, volvieron acompañados por una niña y una mujer embarazada, desnuda y desgreñada.
    –¿Qué hizo esta mierda para merecer la muerte? –preguntó uno.
    –Es la querida de un terrorista –contestó otro.
    La mujer cerró los ojos y las lágrimas le surcaron las mejillas. La niña, sujeta al brazo de su madre, permanecía callada pero asustada.
    Los tres torturadores se movían como sombras bajo el chorro de luz, infundiéndome una sensación de miedo.
    –¡A la silla! –ordenó el de la cicatriz, limpiándose el sudor de la frente.
    La mujer se sentó con las manos cruzadas sobre el vientre. La sujetaron contra el respaldo, apartándola de la niña. Uno de ellos, aspecto de matón y mirada fría, le dio un revés de mano que le reventó los labios. Luego, levantándole el mentón con el dedo, dijo:
    –¡Ya que te negaste a hablar por las buenas, ahora hablarás por las malas!
    La niña, adosada contra la pared, rompió a llorar con las manos en la cara.
    –¿Dónde está tu marido?
    La mujer no dijo nada. Tenía los ojos fijos pero aguados.
    –¡Te he preguntado, gran puta! –prorrumpió con un bramido que lo sacudió de pies a cabeza.

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  12. Continuação...
    Los torturadores la tiraron contra el piso sanguinolento. La volvieron a levantar por los brazos. La sujetaron contra la silla y la golpearon delante de su hija, una niña de unos cinco años, quien, aterrada por la bestialidad humana, fue obligada a mirar cómo un torturador tiraba con pinzas de los pezones de su madre, mientras otro le introducía el cañón del fusil entre las piernas. La niña lloraba a gritos, a medida que su madre era insultada y agredida con objetos contundentes. La golpiza fue tan violenta que, de sólo escuchar las voces y los quejidos, me dio la impresión de que su criatura se le metía entre las costillas. Al final de la sesión, uno de ellos, el más sádico y corpulento, tomó a la niña por los pies, la puso ante los ojos de su madre y advirtió:
    –¡Si no hablas, la vamos a matar!... ¡La vamos a matar, carajo!
    –¡No!... A ella no... –suplicó la madre, la cabellera cubriéndole la cara y la voz quebrada por el llanto.
    –Entonces, ¡habla pues, gran puta! ¡Habla!...
    La mujer, empapada en sangre y sudor, seguía implorando que no tocaran a la niña. Pero ellos, movidos por sus instintos salvajes, decidieron hacerle el “submarino” delante de su madre, quien, atada al respaldo de la silla, no cesó de gritar ni de implorar, hasta que le sobrevino un ataque repentino que la tumbó contra el piso.
    Dos torturadores, al constatar el fallecimiento de la mujer, la arrastraron de los cabellos y la sacaron de la celda. El tercero, respirando como una bestia excitada, sujetó a la niña por los pies y la batió en el aire, golpeándole la cabeza contra la pared que sonó seca y hueca. La niña cayó al suelo, y yo, conmocionado por la escena, retiré los ojos de la rendija y volví a sentarme en un rincón, temblando de miedo y de frío.

    III
    Al día siguiente entraron dos torturadores en mi celda. Me pusieron una capucha, me condujeron por un pasillo, me subieron por unas gradas y me introdujeron en una celda del segundo piso, donde me arrojaron como un costal de papas. Después me quitaron la capucha mirándome con infinito desprecio. Uno de ellos, que lucía un anillo de oro macizo, me dio un revés de mano que me hizo arder la cara.
    –¡De aquí no se escapará ni tu sombra, carajo! –dijo frotándose las manos.
    Lo miré taciturno y luego ojeé en derredor, pensando que su amenaza no era suficiente para que dejara de soñar con la libertad.
    Los torturadores abandonaron la celda y trancaron la puerta a sus espaldas, dejándome sumido en la oscuridad.
    Desde ese día, y por el transcurso de varias semanas, planeé cómo fugarme de la cárcel, hasta que se me ocurrió la idea de cavar un túnel a través de la pared que daba a un callejón sin salida. Esa misma noche quité los mosaicos y me dediqué a horadar la pared con la ayuda de un clavo que, envuelto en una pequeña bolsa de plástico, había escondido detrás del marco de la puerta. Al concluir la faena, tapaba el agujero con los mismos mosaicos, que unía con precisión y cuidado; en tanto los puñados de tierra que extraía del orificio, los echaba en el desagüe que servía de baño; un proceso minucioso que empezaba a la media noche y concluía poco antes de que llegara el carcelero a inspeccionar la celda.

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  14. Cuando todo estuvo acabado, sólo me quedó aguardar el momento preciso de la fuga. Esperé pacientemente hasta las vísperas de los festejos del Año Nuevo. Esa noche, minutos antes del toque de campana que anunciaba el nacimiento del nuevo año, el carcelero cruzó por la celda, asomó su rostro por la mirilla. Al verme tendido en la cama, la nuca reclinada contra la pared y los brazos sobre el pecho, se retiró haciendo tintinear su llavero contra las hebillas de su cinto.
    Se apagó la luz de la celda y me alisté como estaba previsto. Quité los mosaicos de la pared, atravesé el boquete de unos treinta centímetros de diámetro y me fugué con la agilidad de un gato. Salté hacia el callejón sin salida, trepé hasta el tejado de las viviendas aledañas por una pared de adobes y bajé a un jardín exterior con la ayuda de una sábana retorcida como cuerda. Estando en medio de la calle vacía y fría, apenas iluminada por la luz de la luna, me pegué a la pared y corrí pensando en que el sueño de la libertad no puede estar encerrado entre los gruesos muros de una cárcel.
    ANÁLISE:
    Espaço: 1º praça onde ocorre o assassinato; 2º prisão.
    Tempo: Se passa um intervalo de 2 meses entre o assassinato e a prisão.
    Personagens: O autor (narrador), um preso, a mulher e a filha de um acusado de terrorismo.
    * Os personagens são redondos - agem, acontece algo com eles.
    * O protagonista é o narrador.
    Catarse: Me senti incomodada, chocada com as formas de tortura utilizadas, principalmente em relação à criança.
    * Verossimilhança - realmente acontecia esses tipos de tortura (já vi relatos).
    * Narrador: onisciente, onipresente, homem.
    * O narrador não se descreve, apenas descreve o ambiente.

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  15. O Carteiro de Pablo Neruda

    O carteiro de Pablo Neruda é a emocionante historia do jovem Mario Jimenes que deixa de ser pescador para ser carteiro em uma pequena ilha na qual somente o poeta Pablo Neruda recedia e enviava correspondências. Mario se torna aprendiz do poeta e com sua ajuda conquista sua amada.

    Personagens: os personagens que mais se destacam na obra são o poeta Pablo Neruda e seu jovem aprendiz o carteiro Mario Jimenes.
    O espaço é a ilha negra localizada no chile.
    O tempo em que ocorre é o que antecede as eleições presidenciais que elegem o presidente Salvador Allende, o golpe que o derruba e o falecimento de pablo neruda.
    Catarse: é um livro muito envolvente que nos provoca um interesse maior a cada pagina.
    Sua verossimilhança é que de fato existiu um poeta chamado neruda.
    A historia possui um narrador onisciente que não é nenhum dos personagem embora afirma conhece-los.

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  16. Conto: UM SENHOR MUITO VELHO COM UMAS ASAS MUITO GRANDES
    Autor: Gabriel García Marquez
    NARRADOR: O tipo de narrador nesta obra é o narrador onisciente, já que não está presente dentro da obra e, ainda assim, conhece todos os pensamentos e sentimentos dos personagens. “O pároco teve a primeira suspeita da sua impostura ao verificar que não compreendia a língua de Deus nem sabia cumprimentar os seus ministros. A seguir, observou que, visto de perto, tinha a aparência demasiado humana”... “No meio daquela desordem de naufrágio que fazia temer a terra, Pelayo e Elisenda estavam felizes de cansaço, porque em menos de uma semana encheram de dinheiro os dormitórios.” Nesses fragmentos percebe-se que o narrador tudo sabe, por isso pode ser considerado narrador onisciente. O narrador é de gênero masculino, já que é o próprio autor Gabriel García Márquez. A técnica usada pelo autor nesta obra é principalmente o perspectivismo, já que apresenta a história a partir de sua visão própria, de sua perspectiva de fatos acontecidos.

    ESPAÇO, TEMPO: O tempo nesta obra é cronológico, já que segue uma ordem de tempo: “La luz era mansa al mediodía ...” “Al día siguiente ...” “...llegó antes de las siete...” “al cabo de pocas horas ...”.Se inicia quando Pelayo encontra o anjo e termina muito tempo depois , na primavera quando o anjo vai voando.Um exemplo claro é que quando o anjo chegou ,o menino estava recém nascido , e quando se foi , a criança já ia para a escola .O tempo contextual é um povoado onde viviam pescadores que conservavam suas crenças antigas (como , por exemplo, “a vizinha sabia ”).
    Espaço físico: Um pequeno povo, provavelmente situado na Colômbia, cujos habitantes eram pescadores ignorantes. Este povo estava situado próximo ao mar, com casas pobres, por onde se metiam os caranguejos. É na casa de Pelayo e Elisenda que desenrola quase toda a história: uma casa perto do mar, com um galinheiro pestilento onde alojaram o anjo. A obra das férias provenientes do Caribe, entre as quais se encontrava a mulher aranha também pode ser um espaço físico.
    Espaço psicológico: As pessoas eram muito ignorantes, criam na sabedoria das vizinhas “sábias”. A incredulidade da verdadeira natureza do anjo representada pelo padre Gonzaga fez com que alguns habitantes do povoado não acreditassem que fosse realmente um anjo e Gonzaga prometeu escrever uma carta ao seu bispo e depois aos maiorais da igreja, de maneira que o veredicto final viesse dos tribunais mais altos.
    Espaço Social: O entorno social é de pobreza que, apesar de não estar citado no conto, mas pode – se deduzir, já que se os caranguejos se metiam nas casas, provavelmente as construções não eram suficientes sólidas.

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  17. ...continuação do conto

    PERSONAGENS:
    O Anjo: Pode ser considerado um personagem redondo. Mesmo que sua principal virtude era a paciência (já que aguentava que lhe tirassem as penas, o queimassem com ferro quente e lhe atirassem pedras), considerado um ser passivo, porém, dentro dele se escondia um ser agressivo, ainda que, muitos criam que sua reação era de dor, mas mesmo assim procuravam não molestá- lo.
    Pelayo: Pode ser considerado um personagem redondo. Antes era um homem compassivo, quem não teve coração para matar o anjo quando chegou. Porém , quando a fama do anjo alastrou por todo o povoado , seu caráter oportunista fez com que ele cobrasse entrada das pessoas que viam vê- lo e tornando – se rico à custa do anjo, que foi encerrado no galinheiro em condições miseráveis. Toda a casa mereceu ser construída novamente menos o galinheiro onde estava o anjo.
    Elisenda mulher de Pelayo: Personagem redonda. Também de caráter oportunista, juntamente com seu marido que se aproveitaram do anjo e com o dinheiro arrecadado comprou vestidos e sapatos finos.
    O Padre Gonzaga: É considerado também um personagem redondo. Em sua juventude havia sido lenhador. Era um homem incrédulo que não cria no anjo, achando que o homem de asas foi um enviado do demônio e enviava cartas ao Vaticano para aclarar a situação e deixar seu povo contente. Era prudente e não se deixava levar facilmente por entusiasmo.
    A Mulher Aranha: É considerada também uma personagem redonda. Ela foi convertida em aranha por ter desobedecido a seus pais. “Era uma tarântula espantosa do tamanho de um carneiro e com a cabeça de uma donzela triste”.

    PERSONAGEM PROTAGONISTA: O Anjo

    PERSONAGEM ANTAGONISTA: O Padre Gonzaga

    VEROSSIMILHANÇA: Apesar da ideia do anjo ser desmitificada, destituída da aura celeste, mas sua aparição tem algumas marcas de verossimilhança com o texto bíblico, considerando que o anjo aparece no terceiro dia, em uma época de chuvas que lembram o dilúvio.
    O anjo pode ser comparado hoje com o dinheiro porque é através dele que a vida de Pelayo e Elisenda muda. Ele foi transformando em animal de circo vivendo no cativeiro (galinheiro), enquanto isso seus “donos’’ enriqueciam á custa dele.

    CATARSE: Primeiro, o sentimento que manifestou em mim ao ler o conto foi a surpresa de ver que, mesmo com a aparência do anjo: “Estaba vestido como um trapero . Le quedaban apenas hilachas descoloridas en el cráneo pelado y muy poços dientes en la boca, y su lastimosa condición de bisabuelo ensopado lo había desprovisto de toda grandeza”; nem por isso ele deixava de operar os seus “milagres”. Achei também interessante que, mesmo com as aparências estranhas que o anjo tinha para ser considerado realmente um anjo, mas a principal virtude que creio que um deveria ter ele tinha: a paciência. Fiquei horrorizada com o oportunismo do casal: Pelayo e Elisanda de aproveitarem-se do anjo para enriquecerem à sua custa, a incredulidade e arrogância do padre Gonzaga.

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  18. Análise do conto!
    O EXTERMINADOR – Rubem Fonseca
    *Espaço: Se passa no Recife, metrô, motel, CTCF (compartimento de transmissão de circuito fechado), sala do governador general.
    * Tempo: Aproximadamente um mês ou pouco mais.
    *Personagens:
    • Exterminador R – Redondo e Principal
    • Cacique - Plano
    • RJ Exterminador - Plano
    •G.G Governador General – Redondo Principal
    • Secretaria do Governador - Planos
    • Pan Cavalcanti – Redondo
    *Protagonista: Pan Cavalcanti
    *Antagonista: G.G. Govarnador General
    *Catarse: senti medo, susto e surpresa.
    *Verossimilhança: Momento que o Governador percebe que Pan é Exterminador e tenta pegar a arma para atirar, porem o exterminador é mais rápido e atira primeiro.
    *Narrador: Onisciente.
    * Fantástico: PERSAB (Persuasão absoluta instrumento de tortura física).

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  19. O TRAVESSEIRO DE PENA
    Horácio Quiroja

    O conto narra a história do jovem casal, Alicia, angelical, tímida, e amava seu marido, e como toda mulher tinha o sonho de se casar para viver um grande amor , já ele, Jordan era um homem serio, amava profundamente a Alicia, embora quase nunca demonstrava seu amor e não tinha tanto tempo para ela. Com isso as fantasias de Alicia foram se desfazendo, pois ela não estava vivendo tudo aquilo que sonhava, imaginava, não estava vivendo o amor. E assim, com o passar do tempo Alicia adoeceu, ate chegar o momento em que não saia da cama, tinha vários delírios, o medico não conseguia entender o que estava acontecendo. E mesmo passando por essa fase, Jordan ainda não se abria para viver esse amor, ate que Alicia morre.
    A empregada percebe que o travesseiro que estava na cama de Alicia pesava muito e Jordan resolve abri-lo para ver, e entre as penas tinha um bicho monstruoso, com patas peludas,e estava todo inchado. E foi esse animal que havia tirado a vida de Alicia, que dia após dia a picava, sugando seu sangue.

    Narrador: onisciente, pois o narrador conta a historia como observador que sabe de tudo, descreve os personagens e seus sentimentos e o conto esta na 3º pessoa.
    Espaço: Se passa na casa do casal, o interessante a estrutura da casa contribui para agravar e as vezes ate caracterizar a vida que os personagens tinham, era uma casa grande, por fora tinha um pátio branquíssimo e silencioso, estátuas de mármore , parecia um palácio, e por dentro um brilho glacial, paredes altas, dava uma sensação de frio.
    Tempo: cronológico, passasse no outono e o autor descreve rotina dos personagens durante os dias que passam.
    Personagens
    Protagonistas: Alicia e Jordan
    Coadjuvante: a empregada e os médicos
    Todos os personagens são planos
    Catarse: Ao ler o conto senti pena da personagem Alicia, recém casada, cheia de sonhos e morreu tão jovem. Também fiquei curiosa, pois é um mistério como o bicho foi parar no travesseiro de Alicia. E raiva de Jordan por não demonstrar seus sentimentos acaba não correspondendo ao amor de sua esposa.
    Não encontrei nenhuma verossimilhança e fantástico.

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  20. ANÁLISE DO CONTO “O IMORTAL” DE JORGE LUIS BORGES

    O conto O IMORTAL de Jorge Luis Borges conta uma narrativa na qual um homem ao se deparar com um viajante que lhe diz haver um rio que proporciona a imortalidade, e também próximo a esse rio existe a cidade dos Imortais. A partir disso, o homem vai numa busca incessante de encontrar esse tal rio, que lhe custa a vida dos seus soldados e quase lhe custa também a sua própria vida. Próximo à morte, depois de tanto caminhar, ele encontra no meio do nada um rio de água barrenta, do qual ele bebe a água e se torna imortal. Nas proximidades deste rio ele conhece um pequeno lugarejo no qual homens vivem como se fossem animais ou homens das cavernas quem nem tinham um idioma definido. O homem passa a viver ali, mas em um determinado momento começa a perceber que tudo o que está vivendo ali, não passa de algo que já foi vivido e que por algum motivo continuará se repetindo, isso o faz constatar que aqueles “trogloditas” eram os imortais. Em meio a uma vida quase inútil, os Imortais se lembram que existe um lugar no mundo que tem um rio com o efeito contrário: “um rio de mortalidade”. Dessa forma, os trogloditas saem à procura deste rio. Após séculos e séculos, o homem ao passar por um lugar, bebe água num riacho de águas claras, logo depois fere sua mão em uma árvore de espinhos e depois de muitos anos vê sua mão sangrar e nota que novamente era um mortal. Algum tempo depois ele morre deixando sua história escrita.
    O narrador do conto é onipresente e também um personagem, pois ele narra e participa da história, sendo também o protagonista desta.
    O espaço da história é bem variado, já que ao descobrir a possível existência do rio da imortalidade, ele percorre por muitos lugares.
    O tempo do conto é cronológico, se passando por muitos períodos de acordo com a trajetória do homem para encontrar a cidade dos Imortais; é citado na maioria das vezes em séculos.
    Os personagens, exceto o homem (protagonista), são planos, já que eles apenas participam de um roteiro definido pelas ações do protagonista, acrescentando pouca coisa ou nada para o desenrolar e desfecho da história. Diferente do homem que toma rumos, muitas vezes, inesperados e imprevisíveis, quando pensamos que a linearidade vai permanecer, ele faz alguma coisa que muda completamente a história.
    A cartase se faz presente na leitura do conto, quando a adrenalina nos consome fazendo com que sintamos a sensação de estar junto com o personagem na viagem que ele faz, não sós lugares, mas também nos seus pensamentos.
    Não existe na obra nenhuma verossimilhança, já que a obra é totalmente fantástica, narrando coisas que estão e vão além da realidade.

    "Ser imortal é insignificante; exceto o homem, todas as criaturas o são, pois ignoram a morte; o divino, o terrível, o incompreensível, é se saber mortal - Marco Flamínio".

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