segunda-feira, 18 de agosto de 2014

TEXTO: " Literatura Comparada"...

 LITERATURA COMPARADA




Texto da Profa. Maria Granzoto da Silva(Editora de Literatura Brasileira).

Disponível em http://artculturalbrasil.blogspot.com/2009/06/pagina-de-teste.html

Leia e FAÇA UMA RESENHA CRÍTICA.

À primeira vista, a expressão "literatura comparada" não causa problemas de interpretação. Usada no singular, mas geralmente compreendida no plural, ela designa uma forma de investigação literária que confronta duas ou mais literaturas. No entanto, quando começamos a tomar contato com trabalhos classificados como "estudos literários comparados", percebemos que essa denominação acaba por rotular investigações bem variadas, que adotam diferentes metodologias e que, pela diversificação dos objetos de análise concedem à literatura comparada um vasto campo de atuação.


Além disso, a dificuldade de chegarmos a um consenso sobre a natureza da literatura comparada, seus objetivos e métodos, cresce com a leitura de manuais sobre o assunto, pois neles encontramos grande divergência de noções e de orientações metodológicas. Muitos fogem a essas questões. Outros dão conta das tendências tradicionalmente exploradas sem problematizá-las. Alguns tendem a uma conceituação mais genérica. E há ainda os que preferem restringir a determinados aspectos o alcance dos estudos literários comparados.


A literatura comparada examina a cultura e o contexto histórico-social de um texto e escritor, relacionando-o com outros escritores e setores, como a filosofia, o cinema, o teatro, etc. “São estudos ou ensaios sobre o que representam gêneros, autores e obras num determinado momento”. E o sentido da expressão "literatura comparada" complica-se ainda mais ao constatarmos que não existe apenas uma orientação a ser seguida, é adotado certo ecletismo metodológico. Em estudos mais recentes, vemos que o método (ou métodos) não antecede à análise, como algo previamente fabricado, mas dela decorre. Aos poucos se torna mais claro que literatura comparada não pode ser entendida apenas como sinônimo de "comparação". É uma questão complexa dada a diversidade de estudos. Enfim, é uma “torre de babel”.



Adentrar o terreno da Literatura Comparada é preparar-se para caminhar por trilhas diversas do pensamento humano. É desprezar fronteiras e penetrar em territórios diferentes e descobrir que o ‘’Outro’’ pode ser o ‘’Mesmo’’ ou que o ‘’Outro’’ pode ser ‘’Eu mesmo’’,ou simplesmente o ‘’Outro’’; é valer-se da oportunidade de olhar longe para ver de perto como o Outro fala, do que o Outro fala, o que o Outro pensa, onde o Outro vive, como vive; é, enfim, estabelecer comparações–atitude normal do ser humano. O exercício do comparativismo ‘’colabora para o entendimento do Outro’’ (CARVALHAL: 1997:8).


Nesse processo, a literatura comparada garante sua participação nos mecanismos de integração cultural. Nesta instigante empreitada, várias podem ser as trilhas pelas quais o comparatista se aventura: pode optar pela via da tradução literária, pela via da estética da recepção, pela via da intertextualidade, pela via dos polissistemas literários, e outras mais. Resguardando o limite de espaço que nos coube para uma reflexão a respeito da algum aspecto ligado aos estudos de Literatura Comparada. Antes de tudo, esse não é um recurso exclusivo do comparativista. Por outro lado, a comparação não é um método específico, mas um procedimento mental que favorece a generalização ou a diferenciação. É um ato lógico-formal do pensar diferencial (processualmente indutivo) paralelo a uma atitude totalizadora (dedutiva).


Comparar é um procedimento que faz parte da estrutura do pensamento do homem e da organização da cultura. Por isso, valer-se da comparação é hábito generalizado em diferentes áreas do saber humano e mesmo na linguagem corrente, onde o exemplo dos provérbios ilustra a frequência de emprego do recurso. Estas reflexões partem do pressuposto de que a formação da imagem própria depende de um espelhamento. Sem maiores digressões psicanalíticas, mesmo porque tal não e a seara deste trabalho, temos a intuição desse espelhamento, que o senso comum já resumiu em frases como “Tal pai, qual filho”, “Filho de peixe, peixinho é”.


A crítica literária, por exemplo, quando analisa uma obra muitas vezes é levada a estabelecer confrontos com outras obras de outros autores, para elucidar e fundamentar juízos de valor. Compara, então, não apenas com o objetivo de concluir sobre a natureza dos elementos confrontados, mas, principalmente, para saber se são iguais ou diferentes. É bem verdade que, na crítica literária, usa-se a comparação de forma ocasional. No entanto, quando a comparação é empregada como recurso preferencial no estudo crítico, convertendo-se na operação fundamental da análise, ela passa a tomar ares de método – e começamos a pensar que tal investigação é um "estudo comparado".


Pode-se dizer, então, que a literatura comparada compara não pelo procedimento em si, mas porque, como recurso analítico e interpretativo, a comparação possibilita a esse tipo de estudo literário uma exploração adequada de seus campos de trabalho e o alcance dos objetivos a que se propõe.


Em síntese, a comparação, mesmo nos estudos comparados, é um meio, não um fim. Mas, embora ela não seja exclusiva da literatura comparada, não podendo, então, por si só defini-la será seu emprego sistemático que irá caracterizar sua atuação. No entanto, ainda que já se esteja tentando abrir clareiras no emaranhado das definições, não convém adiantá-las. Espera-se que elas surjam naturalmente das considerações posteriores.



Embora empregada amplamente na Europa para estudos de ciências e linguísticas, é na França que mais rapidamente a expressão "literatura comparada" se firmou. Ali o emprego do termo "literatura" para designar um conjunto de obras era aceito sem discussão desde o seu aparecimento, com essa acepção, no Dictionnaire philosophique de Voltaire, enquanto na Inglaterra e na Alemanha a palavra "literatura" custou mais a ganhar esse conceito.


Indiferente aos locais onde se expandiu, a literatura comparada preservou a denominação com que os franceses a divulgaram, mesmo sendo imprecisa e ambígua. Por isso, muitas vezes sofre a competição da expressão "literatura geral", também de uso corrente em francês e em inglês, com a qual é frequentemente associada. Estão ambas, por exemplo, nas denominações de associações de comparativistas (veja-se a "Société Française de Littérature Générale et Comparée") ou de publicações especializadas, como Cahiers de Litterature Générale et Comparée, caracterizando uma atuação conjunta de estudiosos das duas disciplinas. A abordagem, nesse caso, refere-se à Literatura Geral e à Literatura Comparada. A distinção entre as duas expressões tem constituído ponto de discussão permanente.



Alguns autores consideram a literatura geral como um campo mais amplo, que abarcaria o dos estudos comparados. Outros como René Wellek e o francês Etiemble, não estabelecem diferença entre elas. À denominação "literatura geral" também é associada a de "literatura mundial", mais conhecida pelo termo Weltliteratur, cunhado por Goethe em 1827. Embora se tenha prestado a várias interpretações, esse termo foi utilizado por Goethe em oposição à expressão "literaturas nacionais", para ilustrar sua concepção de uma literatura de "fundo comum", composta pela totalidade das grandes obras, espécie de biblioteca de obras-primas. Mas, além desse significado, podemos entender ainda o termo, de acordo com o pensamento de Goethe, como a possibilidade de interação das literaturas entre si, corrigindo-se umas às outras.



O emprego da palavra por Goethe ganhou inúmeras interpretações, mas importa aqui acentuar que a aproximação entre as expressões "literatura comparada" e "literatura geral" deixa transparecer ainda o espírito cosmopolitismo literário que favoreceu o surgimento de ambas no século XIX. Estudando relações entre diferentes literaturas nacionais, autores e obras, a literatura comparada não só admite, mas comprova que a literatura se produz num constante diálogo de textos, por retomadas, empréstimos e trocas.


A literatura nasce da literatura; cada obra nova é uma continuação, por consentimento ou contestação, das obras anteriores, dos gêneros e temas já existentes. Escrever é, pois, dialogar com a literatura anterior e com a contemporânea (1990:94).


É nos primeiros decênios deste século que a Literatura Comparada ganha estatura de disciplina reconhecida, tornando-se objeto de ensino regular nas grandes universidades europeias e norte-americanas e dotando-se de bibliografia específica e publicações especializadas.


Leia e FAÇA UMA RESENHA CRÍTICA.

17 comentários:

  1. A literatura comparada traz uma investigação acerca de várias literaturas, tratando de investigações, adotando várias metodologias e na formação de análises com vários campo de atuação.
    A natureza literária é vasta e não se tem algo concreto, o que possibilita o crescimento da leitura dos manuais sobre o assunto. Apesar de não ser algo praticado por muitos não se encontram muitos problemas, pois a uma diversidade nesta natureza que possibilita outros meios de pesquisas.
    A literatura comparada abrange um conhecimento social da vida do autor, trazendo uma relação comparada entre outros autores, não podemos dizer que essa literatura deve ser vista apenas como sinônimo mas sim como uma questão da diversidade dos estudos. Trata-se também de comparar, ver, olhar e sentir a profundeza da alma dos sentimentos trazidos pelo ser humano.
    Pode-se ver também a literatura comparada no meio cultural, a mesma resgata e traz uma homogeneidade entre suas relações trazidas pelos autores, abri um campo vasto de pesquisa tanto aos olhos de quem ler para os olhos daqueles que escrevem.
    Comparar trata-se de pensar de analisar coisas diferentes, envolvendo os fatos culturais, o pensamento humano, uma vez que isso faz parte do comportamento normal de uma natureza que busca críticas nos meios de convívio social.
    Podemos afirmar que a literatura comparada compara não pelos meios individualistas, mas sim por ser um recurso analítico interpretativo, isso é que deixa a facilidade de expor adequadamente o seu trabalho dentro dos estudos literários, dos seus campos de trabalho, e faz com que alcance seus métodos de pesquisa que se propõe.
    Não se vê a literatura comparada como uma forma de finalizar uma obra, ou distinguir qual é melhor, mas sim com objetivo claro de fazer comparações analisando sua formas, respeitando suas características, não se trata de por um fim mas sim de um começo de uma analise vasta, que possa ser ampliada adequando aos conhecimentos da construção dos estudos em meios sociais e culturais.

    Aluno: Walisson Messias Gonçlaves
    5º peiodo de Letras Espanhol
    Unimontes


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  2. Tendo o texto proposto como base, consideramos que ao tratarmos de literatura comparada superficialmente têm-se a impressão que é de fácil interpretação. Mas, ao verificarmos os vários conceitos existentes percebemos a complexidade de sua análise.
    Para compreendermos um pouco sobre o conceito viajamos em vários campos da literatura. E nessa viagem deparamos com sentidos diferentes de interpretações e comparações. Enfim, a literatura comparada tem um vasto campo de atuação.
    Não se trata apenas de comparar, mas trata-se da análise decorrente dos estudos de várias linhas de pensamentos. Segundo autores “a literatura comparada examina a cultura, o contexto histórico-social de um texto e escritor relacionando-o com outros escritores e setores como a filosofia, o cinema, o teatro, etc...” o que prova o grau de sua complexidade. Pois quando se fala de comportamento social, temos em mente as transformações decorrentes do meio, das circunstancias, da cultura, da origem, enfim vários fatores que envolvem os seres humanos.
    Sendo assim, não está em nosso alcance concluirmos sobre o conceito, pois esse ainda está sendo construído com tempo e os estudos realizados sobre o mesmo, mas sabemos que a literatura comparada tem sua funcionalidade e contribuição para o campo literário.
    Aluno: Robert Vinicius

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  3. LITERATURA COMPARADA
    Este texto objetiva apresentar um comentário sobre o texto “Literatura Comparada” de autoria da Profa. Maria Granzoto da Silva(Editora de Literatura Brasileira), professora universitária de português e de literatura brasileira, que foi publicado no blog ArtCulturalBrasil, um blog que fala sobre livros de literatura e poesia, além de apresentar artigos sobre a literatura.
    O texto de Maria Granzoto fala sobre as concepções a cerca da Literatura Comparada que, em uma visão superficial, designaria uma investigação literária que confronta duas ou mais literaturas, mas sob um olhar mas cauteloso observamos que essa denominação abarca investigações bem variadas que ampliam o campo de atuação da literatura comparada. A leitura de manuais sobre literatura comparada fomenta a dificuldade de consenso sobre o assunto, pois existe uma grande diversidade de noções e de orientações metodológicas.
    Dada a diversidade de estudos e complexidade do assunto torna-se visível que literatura comparada não pode ser entendida apenas como comparação. Como Maria Granzoto diz em seu texto a comparação é um habito generalizado em diversas áreas do saber humano, por isso comparar é intrínseco a estrutura do pensamento do homem e da organização da cultura. Sendo assim a comparação não é exclusiva da literatura comparada e seu emprego que ira caracterizar sua atuação.
    Por preservar a denominação com que os franceses a divulgaram a “literatura comparada” sofre competição da expressão “literatura geral” e sua distinção leva discussões permanentes, autores como René Wellek e Etiemble não estabelecem diferença entre literatura geral e estudos comparados, em oposição aos autores que consideram a literatura geral como um campo muito mais amplo, que abarcaria os estudos comparados.
    Por fim, percebesse que a comparação pode ser usada em diversas áreas do conhecimento, sendo um meio pelo qual podemos realizar analises mais aprofundadas e ricas em todos seus aspectos. A literatura comparada estreita os laços entre textos e contexto diversos prestando um serviço não só as áreas literárias, mais também a cultura como um todo, comparando não de forma a identificar apenas o que é igual ou diferente, mas mostrando também a natureza dos elementos do texto, buscando encontrar respostas nas considerações já feitas. A comparação não esta restrita apenas a área literária, mas se encontra também inclusa em outras áreas, se adaptando ao serviço que lhe seja necessário. A literatura comparada é um terreno que nos permite seguir por diversos caminhos, atravessando as margens dos livros e dos textos descobrindo novas historias, novas interpretações, novos caminhos.
    O texto explica de forma clara os diversos aspectos que envolvem a Literatura Comparada, não se restringindo apenas aos leitores diretamente ligados ao estudo literário mais a todos interessados pela discussão do assusto.

    Jussara Queiroz Rocha, acadêmica do 5º Período de Letras Espanhol da Unimontes.

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  4. Maria Granzoto da Silva professora universitária de português e de literatura brasileira, publicou o texto "literatura comparada" no blog ArtCulturaBrasil, um blog que relata sobre literatura, poesias e artigos literários.
    O enredo do texto sobre literatura comparada nada mais é do que uma pesquisa detalhada entre duas ou mais literaturas, "são estudos ou ensaios sobre o que representam gêneros, autores e obras num determinado momento". Pois a literatura comparada não pode ser entendida somente como sinônimo de comparação. Porque a comparação é feita a partir da exploração adequada de seus campos de trabalhos alcançando os objetivos que serão propostos. A literatura comparada comprova que a literatura se produz num constante diálogo de textos, por retomadas, empréstimos e trocas, pois uma literatura puxa a outra onde cada obra é uma continuação da outra.
    Maria Granzoto da Silva nos fornece um texto onde podemos entender melhor sobre o tema literatura comparada, especificando o texto de modo geral e instigando seus leitores.

    Daniele Regina Martins Miranda, acadêmica do 5° período de letras espanhol da Universidade Estadual de Montes Claros.

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  5. LITERATURA COMPARADA
    SILVA,Maria granzoto da.LITERATURA COMPARADA.EDITORA DE LITERATURA BRASILEIRA.DISPONÍVEL EM http://artculturabrasil.blogspot.com/2009/06/pagina-de-teste.html.

    A autora do texto é a professora Maria Granzoto Da Silva,nasceu na cidade de Londrina-Paraná,em 1948.Graduada em Letras Anglo-Portuguesas e Literaturas pela Universidade Estadual de Londrina-PR e Pedagogia pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Mandaguari-PR.Possui especialização Latu Sensu em Língua Portuguesa Descrição e Ensino,Diretora Acadêmica da Universidade norte do Paraná-Unopar-Campus Arapongas-2003.
    No texto a autora aborda a importância de desenvolver os escritos da Literatura Comparada.Abarcando o modo de interação entre a literatura comparada com as caracteristicas de expressão com os estudos literários comparados.Mesmo os que avaliam o literário como uma categoria extremamente formadora de opiniões.Apesar disso alguns autores como René Wellek e o Francês Etiemble não se recusam a reconhecer o panorama metodológico entre os estudos Literários comparados com a Literatura geral.A comparação,não pode ser como um emaranhado de pensamentos enigmáticos,como em geral os fundamentos da literatura é determinar,assinalar essa proximidade entre o condicionamento do que se é comparado.No contexto o olhar é como uma maneira de responder ao que é conhecido ao desconhecido,onde a relação pode estabelecer expressões com manifestação de pensamentos. A autora permite o domínio de desenvolver habilidades nos conteúdos oferecidos,onde a gestão da progressão utiliza saborear a literatura.
    É um texto original e valiosa,onde tem riquezas de detalhes e informações.Porque aborda a importância da Literatura Comparada.
    Neste texto a indicação é para todos os acadêmicos,pois representa especial interesse ao contentamento pela literatura.
    Este texto foi fornecido pela professora Maria Generosa Ferreira Souto.
    Está resenha crítica foi feita por Elisângela Dos Santos Costa,acadêmica do curso Letras/Espanhol da Universidade Estadual de Montes claros(unimontes).



    Montes Claros
    2014

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  6. Granzoto, Maria da Silva. Editora de literatura brasileira.
    Disponível em http: //artculturalbrasil.blogspot.com/2009/06/ pagina-de-teste.html
    Maria Granzoto da Silva nasceu em Londrina, Paraná, em três de maio de 1948.É graduada em letras Anglo-portuguesas e literaturas pela Universidade Estadual de Londrina-PR, graduada em pedagogia pela faculdade de filosofia, ciências e letras de Mandaguari-PR, e posssui especialização Latu Sensu em língua portuguesa, descrição e ensino.
    O texto apresentado pela professora Maria Granzoto da Silva faz uma referência, um trajeto da história da “Literatura Comparada.” Quando ela surgiu, quando se tornou disciplina, e uma discussão entre definições “Literatura Comparada’’ e “Literatura Geral”.
    Embora empregada na Europa para estudos de ciências e linguísticas, é na França que a expressão “Literatura Comparada” se firmou. Indiferente aos locais onde se expandiu, a literatura comparada preservou a denominação com que os franceses a divulgaram, mesmo sendo imprecisa e ambígua. Por isso, muitas vezes sofre a competição da expressão “Literatura Geral”. A distinção entre as duas expressões tem constituído ponto de discussão permanente. Alguns autores consideram a literatura geral como um campo mais amplo, que abarcaria o dos estudos comparados. Outros como René Wellek e o francês Etiemble, não estabelecem diferença entre elas. À denominação "literatura geral" também é associada a de "literatura mundial", mais conhecida pelo termo Weltliteratur, cunhado por Goethe em 1827. De acordo com o pensamento de Goethe, como a possibilidade de interação das literaturas entre si, corrigindo-se umas às outras. A aproximação entre as duas expressões deixa transparecer ainda o espírito cosmopolitismo literário que favoreceu o surgimento de ambas no século XIX. É nos primeiros decênios deste século que a Literatura Comparada ganha estatura de disciplina reconhecida, tornando-se objeto de ensino regular nas grandes universidades europeias e norte-americanas e dotando-se de bibliografia específica e publicações especializadas. Estudando relações entre diferentes literaturas nacionais, autores e obras, a literatura comparada não só admite, mas comprova que a literatura se produz num constante diálogo de textos, por retomadas, empréstimos e trocas.
    Através desse texto percebemos que a “Literatura Comparada” nos desperta curiosidades e nos instiga a novas investigações, comparações entre literaturas, ela busca renovar definições já feitas. Como é falado no texto a literatura comparada tem um amplo território de atuação. Sendo assim, é um texto recomendado para aqueles que atuam no campo de letras e também para todos que buscam conhecer o mundo literário.
    Pâmela Rocha Cechetti, 5º período de letras espanhol da Unimontes.

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  7. LITERATURA COMPARADA
    GRANZOTO, Maria da Silva. Editora de Literatura brasileira Disponível em http://artculturabrasil.blogspot.com/2009/06/ pagina-de-teste.html
    O texto abrange a finalidade de estender o sentido da expressão “Literatura Comparada” segundo Maria Granzoto da Silva, professora universitária de português e de literatura brasileira, sendo a mesma umas das intelectuais mais requisitadas para comentar e prefaciar livros de literatura e poesia, além de apresentar artigos de qualidade sobre a literatura poética brasileira em vários sites e blogs da internet. O texto nos proporciona as concepções de que “os estudos literários comparados” acaba por rotular investigações bem variadas, que adotaria metodologias distintas, ao qual concederia a literatura comparada um vasto campo de atuação. Por sua vez, analisando a cultura e o contexto histórico-social de um texto, a literatura comparada aos poucos se torna mais claro que não pode ser entendida apenas como sinônimo de “comparação”. Sendo assim, é uma questão complexa dada a diversidade de estudos. Por estudos de vários autores, nos revela que a aproximação entre as expressões “literatura comparada” e “literatura geral” deixa transparecer o espírito cosmopolitismo literário que favoreceu o surgimento de ambas no sec. XX, em decorrer disso, a literatura comparada não só admite, mas comprova que a literatura se produz num constante diálogo de textos, por retomadas, empréstimos e trocas. Por fim segundo a autora citando Goethe, a literatura nasce da literatura; cada obra nova é uma continuação, por consentimento ou contestação, das obras anteriores, dos gêneros, termos já existentes. Escrever é, pois, dialogar com a literatura anterior e com a contemporânea(1990:94).O texto ocupa-se de um rico detalhamento sobre a discussão da literatura comparada, onde pode contribuir pra todos os leitores de literatura, estendendo aos leitores de várias atuações em questão. Resenha realizada por Cristiane Ferreira Dos Santos, acadêmica do curso de Letras Espanhol da Universidade Estadual de Monte Claros – Unimontes.

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  8. TEXTO DA PROFA. MARIA GRANZOTO DA SILVA (EDITORA DE LITERATURA BRASILEIRA).

    DISPONÍVEL EM http://artculturalbrasil.blogspot.com/2009/06/pagina-de-teste.html


    Maria Granzoto da Silva nasceu em Londrina, Paraná, em três de maio de 1948, filha de Albino Granzoto e Cândida de Almeida Granzoto. Graduada em Letras Anglo-Portuguesas e Literaturas pela Universidade Estadual de Londrina - PR, é graduada em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari - PR, e possui especialização Latu Sensu em Língua Portuguesa, Descrição e Ensino.

    O texto da Prof. Maria Granzoto fala que a literatura comparada se estende á um vasto campo de atuação.
    Ela tem uma forma de investigação literária que confronta duas os mais literaturas. Mas a partir do momento que começamos a ter um maior contato com a literatura notamos que ela abrange diferentes metodologias e investigações variadas.
    Com a dificuldade de chegarmos a um consenso sobre a literatura comparada, quais são os seus objetivos e seus métodos, aumenta a busca de manuais sobre o assunto.
    Muitos se distanciam do conceito sobre literatura comparada, mas outros a problematizam. Ela examina a cultura, o contexto e a sociedade, e a relaciona com outros campos.
    O sentido desta expressão dificulta ainda mais quando vemos que não existe apenas uma orientação a ser tomada, e através de estudos recentes notamos que a literatura comparada não é algo fabricado mas dela decorre. É um fato que trás uma enorme complexidade dada a uma diversidade de estudos.
    Entrar no campo da literatura comparada é preparar-se para o descobrir, o desprezar, o olhar longe para ver o perto, e assim estabelecer inúmeras comparações.
    Nessa caminhada vários são os caminhos a ser traçados, do qual podemos nos aventurar, isso é um procedimento mental que facilita a generalização ou a diferenciação. Partem da ideia de que a formação de algo depende de um espelhamento.
    Pode-se dizer então que a literatura comparada, compara como um recurso interpretativo, tornando-a um meio e não um fim.
    A literatura comparada ganha estatura de disciplina reconhecida, e escrever é interagir com obras anteriores e com temas já existentes.
    Através desse texto podemos dizer que a literatura comparada aborda vários campos de investigação, tornando-a uma forma de interação entre uma obra com outra, um autor com outro e assim enriquecendo e inovando a literatura entre si.
    O texto discorre sobre os vários conceitos que se formaram sobre a literatura comparada, apesar de estar voltada para os leitores do campo da literatura, abrange outros campos e atingindo a outros públicos.

    Resenha realizada por: RAIANE FERREIRA SOARES 5º PERÍODO DE LETRAS ESPANHOL.
    UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS-UNIMONTES.

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  9. O texto “Literatura Comparada” vem apresentar-nos e sanar dúvidas a respeito do seu real conceito, o qual é interpretado, muitas vezes, de maneira restrita. A Literatura Comparada tem como desígnio a perscrutação literária, confrontando duas ou mais literaturas, incidindo o seu foco especificamente não tanto na comparação das literaturas em si, mas com maior ênfase nas respectivas teorias da literatura.
    Quando toma-se como trabalho o estudo das literaturas comparadas nota-se que esta denominação acaba por tornar-se rotulada em investigações bastante variadas, adotando distintas metodologias, e que, pela variação dos objetos de análise, é permitido a literatura comparada um amplo campo de atuação. Colateralmente, há um bloco denso de trabalhos que verificam a migração de temas, motivos e mitos nas múltiplas literaturas, ou buscam referências de fontes e sinais de influências. Encontram-se também outros que comparam obras pertencentes a um mesmo sistema literário, ou pesquisam processos de estruturação das obras. A diversidade desses estudos acentua a complexidade da questão.
    A literatura Comparada averigua o contexto histórico-social, cultural de um texto e o escritor, associando-o com outros escritores e setores, como a filosofia, o cinema, o teatro, etc. O sentido da expressão “Literatura Comparada” torna-se ainda mais árduo quando percebemos que não existe apenas uma orientação metodológica, é filiado nele certo ecletismo metodológico. Em estudos mais recentes, podemos ver que o método (métodos) não antecede a análise, porém, decorre dele.
    Aos poucos, torna-se perceptível que a literatura não pode ser entendida por apenas como sinônimo de comparação. A comparação não é um método específico, mas um procedimento mental que beneficia a generalização ou a diferenciação. É um processo indutivo, paralelo a uma atitude dedutiva. Comparar é um processamento que faz parte da estrutura do pensar do homem e da organização da cultura.
    Mergulhar na Literatura Comparada é dar-se conta que há um universo para caminhar por vestígios diversos do pensamento humano. É deixar de lado as fronteiras e aprofundar-se em territórios distintos e descobrir novos horizontes A Literatura Comparada garante a sua participação nos recursos da integração cultural.
    No decorrer das pesquisas, vários podem ser os trajetos pelos quais o comparatista se aventura. Inúmeras são as opções, como por exemplo, trabalhar por meio da intertextualidade, pela via da tradução literária, pela via da estética da recepção, entre outros. A Literatura Comparada compara não pelo procedimento em si, mas porque, como recurso analítico e interpretativo, a comparação possibilita a esse tipo de estudo literário uma comparação adequada de seus campos de trabalho e o alcance dos objetivos a que se propõe. Sintetizando, a comparação, mesmo nos estudos comparados, é um meio, não um fim.
    A Literatura Comparada pode ser compreendida como um campo interdisciplinar. Analisando-a, podemos distinguir que ela é uma construção de objetos autônomos como estrutura e significado, ela é uma forma de expressão, isto é, manifesta emoções e a visão de mundo dos indivíduos, e de grupos, portanto, ela é uma forma de conhecimento, inclusive como incorporação difusa.
    Indico esta obra a todos os acadêmicos, principalmente os da área de humanas, a qual irá permitir expandir-lhes um leque de conhecimentos referente a Literatura Comparada, permitindo a criação e expressão entre confrontos de obras literárias.
    Trabalho realizado à Universidade Estadual de Montes Claros, como parte dos requisitos da disciplina de Literatura Comparada, pela acadêmica Fernanda Francinne Alves Vieira, do 5º período, Letras Espanhol.

    Referência Bibliográfica:
    Fonte: http://www.ufrgs.br/proin/versao_1/ textos/literatura2.doc

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  10. Granzoto, Maria da Silva. Editora de Literatura Brasileira.
    Disponível em http://artculturalbrasil.blogspot.com/2009/06/pagina-de-teste.html
    Narrada em pessoa do plural, o texto é subdividido em quinze parágrafos, de inicio, fazendo uma introdução do que é “Literatura Comparada” logo em seguida vai se falar do seu objetivo.
    De acordo com a autora,o texto mostra que a Literatura Comparada abrange vários caminhos literários, ou seja, trabalha com os aspectos de integrar em qualquer área da literatura. A literatura comparada ajuda a interpretar um estudo literário possibilitando uma maneira melhor de explorar o conteúdo a ser estudado.
    A literatura é portanto um dialogo de textos, que implica nos processos de resgatar e copiar o antigo para o contemporâneo, fazendo uma construção de estudos nos meios culturais e sociais.
    Podemos entender que dentro da literatura é viajar em obras literarias, pois o conhecimento é a fonte da sabedoria, manifestando no ser humano as emoções de inúmeras maneiras de acordo com o pensamento de cada um.
    Indico este texto a todos estudantes, a qual irá permitir expandir conhecimento se referindo a Literatura Comparada.
    Trabalho realizado á Universidade Estadual de Montes Claros, como parte dos requisitos da disciplina de literatura Comparada, pela acadêmica Adriele da Costa Silva, do 5° período de Letras/Espanhol.

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  11. Granzoto, Maria da Silva. Editora de literatura brasileira. Disponível em http://artculturalbrasil.blogspot.com/2009/06/pagina-de-teste.html
    Maria Granzoto da Silva nasceu em Londrina, Paraná, em três de maio de 1948, filha de Albino Granzoto e Cândida de Almeida Granzoto.
    O texto tem como objetivo de explicar o que é Literatura Comparada e sua relação com a Literatura Geral, mostrando que ambas estão entrelaçadas.
    À primeira vista, a expressão "literatura comparada" não causa problemas de interpretação. Usada no singular, mas geralmente compreendida no plural, ela designa uma forma de investigação literária que confronta duas ou mais literaturas. Indiferente aos locais onde se expandiu, a literatura comparada preservou a denominação com que os franceses a divulgaram, mesmo sendo imprecisa e ambígua. Por isso, muitas vezes sofre a competição da expressão "literatura geral", também de uso corrente em francês e em inglês, com a qual é frequentemente associada. O surgimento de ambas se deu no século XIX.É nos primeiros decênios deste século que a Literatura Comparada ganha estatura de disciplina reconhecida. Pode-se dizer, então, que a literatura comparada compara não pelo procedimento em si, mas porque, como recurso analítico e interpretativo, a comparação possibilita a esse tipo de estudo literário uma exploração adequada de seus campos de trabalho e o alcance dos objetivos a que se propõe.
    O texto mostra que não há tanta diferença entre as duas expressões, que ambas estão ligadas. Que Literatura Comparada seria uma interpretação de textos. E que ela tem um grande espaço de estudo. Assim, esse texto é indicado a todos amantes da literatura.
    Maria da Soledade Souza dos Santos, 5º período letras espanhol.

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  12. LITERATURA COMPARADA
    SILVA, Maria Granzoto da. LITERATURA COMPARADA EDITORA DE LITERATURA, BRASILEIRA. DISPONÍVEL EM http://artculturabrasil.blogspot.com/2009/06/pagina-de-teste.html.

    Maria Granzoto da Silva nasceu em Londrina Paraná, em três de maio de 1948, filha de Albino Granzoto e Cândida de Almeida Granzoto. Graduada em letras Anglo-Portuguesas e Literaturas pela Universidade Estadual de Londrina – PR é graduada em pedagogia pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Mandaguari –PR, possui especialização Latu Sensu em Língua portuguesa, descrição e ensino.

    A literatura comparada traz uma investigação a cerca de várias literaturas, tratando de investigações, adotando várias metodologias e na formação de análises com vários campo de atuação.
    A natureza literária é vasta e não se tem algo concreto, o que possibilita o crescimento da leitura dos manuais sobre o assunto. Apesar de não ser algo praticado por muitos não se encontram muitos problemas, pois a uma diversidade nesta natureza que possibilita outros meios de pesquisas.
    A literatura comparada abrange um conhecimento social da vida do autor, trazendo uma relação comparada entre outros autores, não podemos dizer que essa literatura deve ser vista apenas como sinônimo mas sim como uma questão da diversidade dos estudos. Trata-se também de comparar, ver, olhar e sentir a profundeza da alma dos sentimentos trazidos pelo ser humano.
    Pode-se ver também a literatura comparada no meio cultural, a mesma resgata e traz uma homogeneidade entre suas relações trazidas pelos autores, abri um campo vasto de pesquisa tanto aos olhos de quem ler para os olhos daqueles que escrevem.
    Comparar trata-se de pensar de analisar coisas diferentes, envolvendo os fatos culturais, o pensamento humano, uma vez que isso faz parte do comportamento normal de uma natureza que busca críticas nos meios de convívio social.
    Podemos afirmar que a literatura comparada compara não pelos meios individualistas, mas sim por ser um recurso analítico interpretativo, isso é que deixa a facilidade de expor adequadamente o seu trabalho dentro dos estudos literários, dos seus campos de trabalho, e faz com que alcance seus métodos de pesquisa que se propõe.
    Não se vê a literatura comparada como uma forma de finalizar uma obra, ou distinguir qual é melhor, mas sim com objetivo claro de fazer comparações analisando sua formas, respeitando suas características, não se trata de por um fim mas sim de um começo de uma analise vasta, que possa ser ampliada adequando aos conhecimentos da construção dos estudos em meios sociais e culturais.
    Indico este texto a todos os acadêmicos do curso de letras, que buscam aperfeiçoar na área de literatura, este texto lhes dará uma ampla estrutura sobre o conhecimento geral da literatura comparada.

    Resenha apresentada por Walisson Messias Gonçalves aluno do 5º período de Letras Espanhol a Universidade Estadual de montes Claros.

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  13. LITERATURA COMPARADA

    Maria Granzoto da Silva (Editora de Literatura Brasileira).

    http://www.maria.poeta.ws/
    http://artculturalbrasil.blogspot.com/2009/06/pagina-de-teste.html

    Maria Granzoto da Silva nasceu em Londrina, Paraná, em três de maio de 1948, filha de Albino Granzoto e Cândida de Almeida Granzoto.

    Maria é graduada em Letras Anglo-Portuguesas e Literaturas pela Universidade Estadual de Londrina - PR, é graduada em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari - PR, e possui especialização Latu Sensu em Língua Portuguesa, Descrição e Ensino.
    Neste texto literatura comparada foi colocado em questão o significado real da expressão “literatura comparada” sendo que o campo de estudos em que a expressão é colocada vai muito alem do que imaginamos, assim a autora deste texto alem de não concordar com a colocação da expressão “literatura comparada” ela ainda afirma que o campo de estudos que a expressão denomina é muito abrangente e amplo para ser titulado dessa forma.
    Este texto tem como objetivo nos ensinar a entender a expressão literatura comparada de uma forma geral, entender que um texto tenha um valor considerando outro, um autor te passa algo que pode envenenar sua mente enquanto que outro te liberta com uma história graciosa, quando você os compara, naturalmente você passa a entender muito do que foi implícito dentro de cada contexto uma historia pode até completar a outra, a complexidade humana dividida em histórias que si tornam um grande quebra- cabeça que conseguimos montar através do estudo da literatura comparada.
    Como a autora descreve a literatura é algo muito complexo para ser estudado a fundo, comparar ou analisar uma obra com base em outra sempre será o ponto crucial para uma possível padronização de estudos relacionados à literatura e todo o seu vasto campo de ideias. hoje o ser humano se encontra no seu mais alto patamar filosófico, onde cada vez mais nos intriga com historias complexas e assustadoramente igual a muito do que já foi vivido ou visto por outros ou que também fora escrito mesmo que ficticiamente.

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  14. 1ª PARTE:
    Esta resenha corresponde a um extrato do texto da professora Maria Granzoto Da Silva “O que é Literatura Comparada?” postado no blog artculturabrasil dedicado à Literatura Poética Brasileira (http://artculturalbrasil.blogspot.com.br/2009/06/pagina-de-teste.html).
    Trata-se de um texto que tenta nos esclarecer o conceito de Literatura Comparada dentro dessa perspectiva emaranhada de definições e pontos de vista e, ao mesmo tempo, delimitar o campo de ação de esta disciplina na área da Literatura e destacar a sua importância como método de organização e integração cultural.
    O texto afirma que a literatura comparada é uma forma de investigação literária que confronta duas ou mais literaturas, porém existe uma dificuldade para estabelecer a natureza da literatura comparada, seus objetivos e métodos porque seu trabalho abrange diferentes tipos de investigações, de orientações metodológicas e objetos de análise, além de ser uma disciplina que é muito complicada de definir.
    A literatura comparada estuda a cultura e o contexto histórico-social de um texto e escritor, relacionando-o com outros escritores ou disciplinas (como a filosofia, o cinema, o teatro, etc.) e o que eles representam em um determinado momento. Dentro desse estudo podem adotar-se diferentes tipos de orientações ou metodologias. Recentemente se observa que a literatura comparada não é uma simples comparação, fato que complica ainda mais sua definição. Também participa de integração cultural através de vários mecanismos (tradução literária, intertextualidade, etc.) que fazem parte da estrutura do pensamento do homem e da organização da cultura. Comparar também é um método que utiliza o ser humano com frequência, e dentro da literatura é empregada como recurso no estudo crítico ou como recurso interpretativo. Deve ser entendida como um meio e não como um fim.
    A expressão “literatura comparada” surgiu na França e posteriormente expandiu-se para o resto de Europa nas áreas das ciências e da linguística. Às vezes é confundida com o termo “literatura geral”, embora alguns autores considerem que esta abarca os estudos comparados. Esta “literatura geral” também se identifica com o termo “literatura mundial”, que foi utilizado por Goethe no s. XIX para opor-se à expressão “literatura nacional” o que dava uma noção de uma literatura de “fundo comum” composta pelas grandes obras da literatura. Estudando relações entre diferentes literaturas nacionais, autores e obras, a literatura comparada não só admite, mas comprova que a literatura se produz num constante diálogo de textos, por retomadas, empréstimos e trocas. Portanto a literatura vive relacionada em um constante diálogo estabelecido entre uma literatura anterior e outra contemporânea.
    JAVIER SANTOS SÁNCHEZ, Acadêmico do 5º período de Letras/Espanhol da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), MG.

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  15. 2ª PARTE:
    O texto da professora Granzoto Da Silva se apresenta de uma forma clara e simples, para contribuir ao entendimento do conceito de “Literatura Comparada” como veículo para descobrir ao “outro” através de um processo mental de generalização e diferenciação. Apesar de utilizar várias palavras técnicas, o texto pode ser considerado de fácil leitura e esclarecedor porque abundam os exemplos, as contínuas referências e citações que favorecem esta tarefa. A citação de Carvalhal sobre o exercício do comparativismo (“colabora para o entendimento do Outro”) que a professora coloca no meio do texto serve para ilustrar o dito sobre as facilidades para compreender o texto. Ele está dividido em duas partes bem diferenciadas, sendo a primeira uma excelente definição do que pode se entender como “Literatura Comparada” e as polêmicas que o termo suscita na hora de ser interpretado. Já na segunda parte do texto a professora Granzoto explica a origem do termo, a evolução histórica que esta disciplina sofreu ao longo dos séculos XIX e XX e o estado atual de desenvolvimento e reconhecimento que atingiu como matéria de ensino regular nas principais universidades.
    Portanto é muito recomendável ler o texto para ter uma composição de esta área de estudo, para poder diferenciá-la de outras, e também para valorizá-la como mecanismo de aquisição de conhecimentos ou como incentivadora do pensamento indutivo.
    JAVIER SANTOS SÁNCHEZ, Acadêmico do 5º período de Letras/Espanhol da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), MG.

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  16. Literatura comparada

    Silva, Maria Granzoto. Eitora de literatura brasileira. Disponível em http://artculturalbrasil.blogspot.com/2009/06/pagina- de-tese.html

    Maria Granzoto da Silva, nasceu no dia 3 de maio 1948, seu primeiro trabalho literário foi o poema intitulado “meu filho! Escrito em 1965”.
    A literatura comparada e as variações de seus conceitos na pluralidade, discutindo assim a multiplicidade de interpretações quanto a mesma. O termo literatura comparada em um único olhar não apresenta discussões, mas quando se trata da sua amplitude, surge então grande questionamento, pois se confronta com várias literaturas, dificultando então uma definição mais concreta.
    Recentemente, apontou novos estudos, assumindo que a literatura comparada não é simplesmente para comparações, e abre-se um leque de opiniões a serem estudadas e analisadas.
    Com a dimensão que tem tomado os estudos literários e sua divulgação observamos que logo teremos um salto neste campo importantíssimo para nossa sociedade.

    Maria Leonilda Gonçalves

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  17. LITERATURA COMPARADA
    SILVA,Maria granzoto da.LITERATURA COMPARADA.EDITORA DE LITERATURA BRASILEIRA.DISPONÍVEL EM http://artculturabrasil.blogspot.com/2009/06/pagina-de-teste.html.

    Tendo o texto proposto como base, consideramos que ao tratarmos de literatura comparada superficialmente têm-se a impressão que é de fácil interpretação. Mas, ao verificarmos os vários conceitos existentes percebemos a complexidade de sua análise.
    Para compreendermos um pouco sobre o conceito viajamos em vários campos da literatura. E nessa viagem deparamos com sentidos diferentes de interpretações e comparações. Enfim, a literatura comparada tem um vasto campo de atuação.
    Não se trata apenas de comparar, mas trata-se da análise decorrente dos estudos de várias linhas de pensamentos. Segundo autores “a literatura comparada examina a cultura, o contexto histórico-social de um texto e escritor relacionando-o com outros escritores e setores como a filosofia, o cinema, o teatro, etc...” o que prova o grau de sua complexidade. Pois quando se fala de comportamento social, temos em mente as transformações decorrentes do meio, das circunstancias, da cultura, da origem, enfim vários fatores que envolvem os seres humanos.
    Sendo assim, não está em nosso alcance concluirmos sobre o conceito, pois esse ainda está sendo construído com tempo e os estudos realizados sobre o mesmo, mas sabemos que a literatura comparada tem sua funcionalidade e contribuição para o campo literário.
    Aluno: Robert Vinicius

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